Site dos estudantes do curso de gastronomia da UNIRIO - grupo A Nata - para desenvolvimento do TCC

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Trab Francês Ervas de Provence e Nostradamus

Ervas de Provence

As colinas do sul da França são pródigas em ervas aromáticas e elas marcam forte presença na cozinha da região, conhecida como Provence. O toque do louro, do manjericão, do tomilho, do alecrim, da salsa, do orégano, da segurelha, do estragão, da menta e da manjerona, entre outras, sempre seduziu os visitantes do lugar, que se acostumaram a voltar para casa com mudas daquelas plantas especiais. Mas nem todos os climas as recebem bem e, por isso, alguém teve a idéia de secá-las e industrializá-las para agradar aos turistas. As chamadas ervas de Provence só passaram a ser vendidas em conjunto, desidratadas e com este nome a partir dos anos 1970. E são conhecidas assim principalmente fora da França. Como acontece com as massalas indianas, para as quais cada cozinheiro tem sua fórmula, não há uma receita padronizada para o mix francês. Tradicionalmente, inclui manjericão, louro, manjerona, alecrim, segurelha e tomilho. Raspas de casca de laranja às vezes são adicionadas, assim como lavanda. De modo geral, a combinação resulta em sabor relativamente adocicado, picante e mentolado. Muito usada para temperar peixes, carnes e vegetais, a mistura geralmente é adicionada durante o cozimento, pois é a melhor maneira de capturar o seu sabor. Pode também temperar azeites, que ficam ótimos em pratos típicos da região mediterrânea ou simplesmente regados sobre frango e peixe grelhados, acompanhados de tomate, batata e azeitonas. O conjunto de ervas faz ótimo efeito, ainda, em molhos para pizza, sopas, omeletes, legumes refogados, carnes de caça e espetos de carne ou frango. Embora seu uso mais interessante seja nos pratos quentes, nada impede que entre em temperos para salada e seja polvilhado sobre queijos.


Nostradamus
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Nostradamus
Nostradamus

Michel de Nostredame ou Miquèl de Nostradama [1], mais conhecido sob o nome de Nostradamus, foi um apotecário e pretenso médico da Renascença que praticava a astrologia e a alquimia (como muitos dos médicos do século XVI). Nasceu em 14 de dezembro de 1503 em Saint-Rémy-de-Provence; sofrendo de Epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca, morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar.

Ficou famoso por sua suposta capacidade de vidência. Escreveu um livro de centúrias, versos codificados que seriam previsões do futuro.
Índice
[esconder]

* 1 Origens
* 2 Biografia
* 3 Profecias
* 4 Ligações externas
* 5 Notas

[editar] Origens

Nostradamus

Seus pais eram Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Ele é o filho mais velho dos 8 filhos do casal. O nome Nostredame vem de seu bisavô judeu, que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando da sua conversão ao catolicismo.

[editar] Biografia

As Profecias de Nostradamus encontram-se ligadas à história do catolicismo, nos prefácios Nostradamus aponta esta preocupação claramente. Foi considerado como homem erudito, um homem além de seu tempo e aliava-se ao fato de conhecer o latim e o talvez grego que o possibilitava a obter conhecimentos de fontes importantes. Sua grande erudição, conhecimentos de astrologia e astronomia aliado a uma intuição, parece que permitiam um raciocínio bastante acurado a respeito do futuro. De qualquer forma, gerou um impacto em milhões de pessoas que vem se pondo em contacto com seus escritos nesses quase quinhentos anos.

Teve contactos com três reis de França (Henrique II, Francisco II e Carlos IX), graças à rainha Catarina de Médicis, esposa do primeiro e mãe dos seguintes. Há indícios que tenha se formado em Medicina, mas as provas apontam na direção que não tenha se formado, por ter sido expulso da escola de Montepellier, mas dedicou muito do seu tempo ao estudo da Astrologia, Alquimia, Literatura e talvez Teologia. Há rumores que, muito jovem, depois de aprender latim, grego e hebraico, viajou por diversas cidades da França, permanecendo durante anos em Bordeaux,Agen, Avignhon , onde dizem combateu epidemias de peste em condições bastante precárias, no entanto, sua ligação com a endemia pode ser inferida por um livro sobre a doença que escreveu mais tarde, mas essa mesma peste dizem condenou-o a ficar sem família, na sua trajetória entra uma viagem para Itália. Nos seus versos, pode-se ver citações de autores como Plutarco, Platão, Jamblico entre os filósofos gregos. Muitas destas informações foram coletadas pelo grupo "Nostradamus Research Group" abreviadamente NRG que, tendo a maioria de seus membros na Europa, pode pesquisar "in loco". Esse grupo pode aclarar muitas lendas e folclores que cercam a personalidade de Nostradamus. Além por serem várias pessoas existir uma certa diretriz para citar apenas o que for verdadeiro deixando bem claro onde são suposições e ditos sem maiores provas.
Nostradamus: Retrato original de seu filho César.
Nostradamus: Retrato original de seu filho César.

Casou numa pequena cidade, com uma viúva de nome Anna Gemella, de quem teve seis filhos. Passou a residir permanentemente em Salon de Provence. Foi nessa altura que começou a escrever as suas Centúrias e quando já tinha boa fama por publicar anualmente almanaques, o que fez por mais de dez anos. Almanaques estes que tinham muito de astrologia e as previsões para os próximos tempos escritas, em geral, de forma corrente. Havia sempre alguns versos que, muito mais tarde, selecionaram dos almanaques e imprimiram como livro avulso. Não foi Nostradamus que fez isso, mas certamente pessoas interessadas em fazer dinheiro que não se importaram em mutilar o escrito do sábio. Escreveu também um livro de receitas, principalmente de cosméticos. São atribuídas a ele algumas traduções. Também dentro das pesquisas do grupo NRG encontram-se a grande influência do livro de profecias Mirabilis Liber que tinha grande curso na Europa medieval e de seu amigo François Rabelais que se tornou famoso escritor.

Num curto espaço de tempo, as suas profecias tornaram-se conhecidas, com os supostos acertos que encontravam com relação aos acontecimentos certos acontecimentos, na verdade encaixavam-se nos escritos, talvez por estes serem por demais sinóticos e obscuros. O Rei Henrique II convidou-o a fazer uma viagem até Paris 1556 cidade que ficava distante um mês em viagem por carruagem da Provença (Salon) onde ele residia. Ele pôde conhecer seus filhos: Francisco II e Carlos IX, que se tornaram reis, mas viveram pouco e governaram sob a regência de sua mãe Catarina, com a morte do rei, três anos depois (considerada por alguns como prevista na Centúria I-35, mas o próprio Nostradamus não confirmou isso quando do falecimento do rei). De qualquer forma, essa quadra trouxe muita fama ao vidente. Estes acontecimentos que são sempre encontrados depois do fato ocorrer são denominados encaixes pelo NRG.

A estrela de Nostradamus brilhou com maior intensidade. A sua fama de adivinho prosseguiu, ultrapassando as fronteiras do seu país natal. Era publicado na Alemanha, Áustria, Itália etc. Dizem que de todos os cantos da Europa chegavam celebridades que o procuravam para conhecer o futuro, ou simplesmente para o conhecer pessoalmente. A saúde do profeta começa a ser abalada, não acompanhando sua fama. Seus livros são editados na Itália e na Alemanha. Por conta da sua fama, muitos livros apareceram com quadras adicionais, as suas centúrias, e que não podem ser com certeza atribuídos a Nostradamus. Nessa linha de adições são famosas as edições de Seve de 1605 e de Troyes de 1611. Há pouco tempo atrás, foram encontradas declarações de um pesquisador já falecido, Daniel Ruzo, que tais edições são falsas e foram produzidas em 1649. Os argumentos dele são muito eloqüentes. As edições posteriores a esta são seguramente falsificações e na Biblioteca de Paris há mais de duzentas obras que querem ter o mérito de serem produzidas por Nostradamus, mas são apenas falsificações.

Sofrendo de gota e artrite, piorou em meados de 1566. Nostradamus morreu no dia 2 de Julho de 1566.

Os restos mortais do profeta foram trasladados para uma outra igreja em Salon (a Igreja de São Lourenço) onde permanecem até hoje.

[editar] Profecias
Centurias impressas em Turim em 1720.
Centurias impressas em Turim em 1720.

Suas profecias compõem-se de quadras em versos métricos decassílabos, reunidas em grupos de cem, dai o nome de centúrias. Foram publicadas em várias ocasiões; uma pequena parte em 1555, outra em 1557, sendo que das três últimas centúrias conhecemos apenas edições póstumas. Devido à fama que Nostradamus veio obtendo ao longo do tempo, muitos charlatões tentaram falsificar quadras e versos para fazer dinheiro. Na biblioteca de Paris, existem alguns livros escritos entre 1600 e 1900 que usam descaradamente seu nome. O grupo NRG só reconhece como originais estas citadas. Infelizmente, o dinheiro foi o rumo que procuraram muitas obras que falam do sábio e de sua obra, sem se importar realmente em descobrir quem era Nostradamus e o que desejava de fato.

Durante cerca de dez anos, ele publicou um almanaque anual, com fatos astrológicos, informações variadas e milhares de presságios. Alguns presságios escritos em verso mais precisamente cento e quarenta e um foram estudados em separado por serem muito similares às quadras das Profecias, mas eles são em muito pequeno número em relação ao todo. Exegetas que estudaram esta parte de seu trabalho afirmam que se tratavam de acontecimentos na sua época ou próximos, e portanto, de pouco valor para a época presente.

Segundo os entusiastas, Nostradamus teria previsto, entre outras coisas, a queda da União Soviética na quadra em que diz "Um dia serão amigos os dois grandes chefes...". No entanto, os céticos apontam que essas "previsões" só são interpretadas corretamente depois dos fatos, nunca antes.

Astrologicamente, pode-se ver que algumas quadras previam conjunções de planetas em datas futuras e respondem bem aos fatos que aconteceram naquelas datas.

Pesquisadores sérios de Universidades muito conhecidas como Ottawa, Cambridge e Sorbonne desenvolveram uma teoria que as quadras de Nostradamus se baseavam num fato histórico anterior à sua obra e inspiravam as quadras. O grupo NRG pesquisando com seriedade já detectou mais de cinqüenta destes fatos que passou a ser chamado de ponto de partida. Algumas citações de Plutarco, um historiador grego são literais, outras do historiador romano Suetonio, outras do Mirabilis Liber etc.

Devemos lembrar que entre a morte de Nostradamus em 1566 e 1650 apareceram muitos livros, arvorando-se produzidos por Nostradamus, de modo que há entre eles duas versões para o prefácio apresentado na primeira edição denominado Carta a César e espantosas sete versões para o prefácio final denominado carta ao rei Henrique II. Há versões além dessas que falamos sabidamente falsas, outras evidencias que as edições apresentadas como verdadeiras, podem ser antedatadas. Há também importantes livros da época que se contrapunham a Nostradamus que permitem inferir que haviam outras edições que não sobreexistiram e afirmam coisas de tal forma que um grupo de exegetas franceses que por ser sua língua natal, foram os que leram mais dessas edições e congêneres como as profecioas de Pavillon e outros para sustentarem a tese que Nostradamus não era uma pessoa real, mas apenas um personagem como Sherlock Holmes.

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